31 de outubro de 2010

A república das azeitonas!!!!


'Newsweek' acaba de publicar un nuevo atlas del mundo con España en la región de los parias
Vuelve la geografía, mapas, mapas y más mapas para intentar explicar la nueva confusión del mundo

Enric Juliana

Dice el último número de Newsweek que formamos parte de la región de las aceitunas en el nuevo atlas del mundo. El semanario estadounidense, hasta hace unos meses propiedad del Washington Post, acaba de publicar un sugerente informe del geógrafo y publicista Joel Kotkin, que se atreve a catalogar el desorden planetario en 17 entidades; unas de nuevo cuño, otras de vieja reverberación. España formaría parte de las Olive Republics, junto con Portugal, Italia, Eslovenia, Kosovo, Montenegro, Macedonia y Grecia.

Podría ser la obra de un cantamañanas con ganas de provocar, pero el currículo de Kotkin no parece el de un indocumentado. Profesor en California y Londres, autor de varios ensayos de prospectiva, ha colaborado en medios de comunicación influyentes (desde el liberal The New York Times hasta la muy conservadora cadena Fox), dirige una web relevante (Newgeography.com), y en los últimos meses ha polemizado con el ensayista Richard Florida a propósito del papel de las ciudades en el siglo XXI. El profesor Florida defiende la teoría de las ciudades creativas, áreas urbanas o corredores geográficos que emergerían por su capacidad de atraer a los profesionales con roles creativos en la nueva división internacional del trabajo. Bohemia, medio ambiente y alta tecnología. Publicados recientemente en España, los ensayos de Florida han llamado la atención en la Barcelona que cada mañana se pregunta ante el espejo cuál es su lugar en el mundo (la recogida de aceitunas, al parecer).

(...)

La gracia del informe de Newsweek está en los nombres que el autor otorga a las 17 regiones planetarias. Cuadro de mando: la Alianza Norteamericana (Estados Unidos y Canadá); la Gran India; el Reino del Centro (China, Hong-Kong y Taiwán); la Nueva Hansa (Alemania, Holanda, Dinamarca, Noruega, Suecia y Finlandia, rememorando la Liga Hanseática que controló el comercio del Báltico durante la edad media); y un renacido Imperio Ruso (Rusia, Ucrania, Bielorrusia, Moldavia y Armenia).

A continuación, un segundo nivel con poderes y vocaciones imperiales de desigual intensidad: Brasil; Japón y Corea del Sur; la Gran Arabia (con Egipto, Líbano, Jordania y los territorios palestinos); Iranistán (con Iraq y Siria); los Nuevos Otomanos (Turquía más una parte de Asia Central). Unas pocas ciudades estado muy influyentes: Londres, París, Singapur y Tel Aviv. El gigante latinoamericano escindido en dos bloques: los liberistas (Chile, Colombia, Costa Rica, México y Perú) y los bolivarianos (Venezuela, Argentina, Bolivia, Ecuador, Nicaragua y Cuba). Una África dividida en tres grandes segmentos poco comunicados entre sí: el Imperio Sudafricano, el Subsáhara depauperado y el Cinturón Magrebí. En el Extremo Oriente, el Cinturón de Caucho (Indonesia, Tailandia, Camboya, Vietnam, Laos, Malasia y Filipinas) y los Países Afortunados (Australia y Nueva Zelanda). Y una gran región gamberra para preocupación de todos: el Salvaje Este, con Afganistán, Pakistán, el Cáucaso desmandado y otros fragmentos fuera de control del Asia Central.

En Europa, mandaría la Nueva Hansa, flanqueada por un cinturón periférico de países tentados por una nueva tribalidad nacional, en el que Kotkin tiene el coraje de incluir a Inglaterra (sin Londres), junto con Irlanda, la escindida Bélgica, Hungría, Chequia, Rumanía, Polonia y las empobrecidas repúblicas del Báltico, ahora excluidas de la Liga Hanseática. En el sur de esta ruda periferia estarían los recogedores de aceitunas: portugueses, españoles, italianos, griegos y balcánicos ortodoxos y católicos, todos ellos endeudados hasta las cejas y con la población cada vez más envejecida. Glups.

¿Y Francia? El autor ubica a Francia en el grupo de los stand-alone, los solitarios y autónomos de fuerte perfil (Brasil y Japón reciben la misma consideración). Francia resiste el empuje cultural anglosajón, no cumple todos los requisitos para formar parte de la Nueva Hansa y sería un pecado desterrarla a los olivares del sur.

El informe Kotkin es muy discutible. Seguramente contiene inexactitudes y errores de apreciación. Quiere llamar la atención vistiendo de novedad la geopolítica pesimista de toda la vida. Pero es sugestivo. Muestra lo importante que es dar nombre a las cosas en una época de gran confusión. Demuestra la relevancia que vuelve a tener la geografía como instrumento para pensar el mundo. Mapas, mapas, mapas. Y nos vuelve a recordar, por si lo habíamos olvidado, que España está atravesando una gravísima crisis de prestigio en el mundo anglosajón. Podría ser imaginada en el interior de una Nueva Columbia transoceánica y la mandan a recoger aceitunas. Las agencias de relaciones públicas que el Gobierno acaba de contratar en Londres y Nueva York nos van a costar un dineral.

28 de outubro de 2010

Noam Chomsky e as 10 estratégias de manipulação mediática

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRACÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distracção que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e económicos, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distracções e de informações insignificantes. A estratégia da distracção é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neuro-biologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')".

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado "problema-reacção-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reacção no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise económico para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la graduadamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições sócio-económicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entoação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adoptar um tom infantilizante. Por quê?"Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reacção também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver "Armas silenciosas para guerras tranquilas")".

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. "A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')".

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover o público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTO-CULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema económico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua acção. E, sem acção, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neuro-biologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

(Chegado por email)

26 de outubro de 2010

24 de outubro de 2010

22 de outubro de 2010

A importância das geotecnologias




A série "Revolução Geoespacial" consiste num conjunto de documentários, produzidos pela Penn State Public Broadcasting, sobre a importância que as geotecnologias assumem no mundo actual. O primeiro episódio da série já foi editado e os próximos (três) serão em 2 Novembro 2010, 1 Fevereiro 2011 e 15 Março 2011.


19 de outubro de 2010

Couves virtuais vs. Pepinos reais

Nunca aderi ao Farmville por não achar interesse em plantar alfaces ou regar as culturas, mas não deixei de achar interessante esta infografia comparativa entre a agricultura virtual do "Farmville" e o que se passa no mundo real. Quiçá um bom tópico para introduzir o tema no 8º ano.

Fonte: CoolInfographics.com

17 de outubro de 2010

...



Com imagem estática já tinha testado. Em vídeo, é a primeira vez.

Estou a ponderar comprar uma ilha!!!!

O Guia para Comprar uma Ilha consiste numa interessante infografia acerca da localização e dos preços a pagar se pretendêssemos adquirir uma. Publicado por uma agência de cruzeiros que desde logo poderá disponibilizar o transporte.

11 de outubro de 2010

Expansão da malária

Este mapa, publicado pelo Lapham's Quarterly, mostra as origens e os caminhos de propagação da malária, da lepra e da varíola. É pena não ter legenda, mas a podemos constatar que as principais artérias diminuem de largura até pequenos capilares, representando o número de casos de infecção.

9 de outubro de 2010

As línguas mais faladas no Mundo vão de metro?

Trata-se de um recurso infográfico de marketing, de uma empresa de serviços de tradução (PSTranslation.co.uk) e a fonte dos dados não é indicada. Clicar aqui para obter poster A3.

8 de outubro de 2010

Índice da Paz Global 2010


O Índice da Paz Global, disponível em mapa interactivo no sítio visionofhumanity.org, é um indicador para 149 países do mundo, sobre o "estado da paz", em que cada país é classificado numa escala de cinco pontos para 23 indicadores, incluindo, por exemplo, o número de homicídios, o acesso às armas, a instabilidade política, as mortes por conflito (interno), as exportações de armas, o número de pessoas deslocadas, e número de conflitos em que o país interveio. O mapa interactivo permite seleccionar e comparar vários países, bem como observar a evolução desde 2007. Também disponível para download o relatório do Global Peace Index.

Ficamos a saber que, segundo este índice, os países mais pacíficos do mundo são: Nova Zelândia, Islândia, Japão, Áustria, Noruega, Irelanda, Dinamarca, Luxemburgo, Finlândia e Suécia.

A República Democrática do Congo, o Chade, a Geórgia, a Rússia, Israel, o Paquistão, o Sudão, o Afeganistão, a Somália e o Iraque são, pela negativa, os países menos pacíficos.

Portugal é o 13º classificado e a Espanha fica num modesto 25º lugar.

5 de outubro de 2010

Mais uma muralha

Onze países da África subsariana em África estão a cooperar para criar uma "Grande Muralha Verde" de vegetação, destinada a impedir o crescimento do deserto do Saara. Esta consistirá numa faixa de 15 km de largura e 7000 km de comprimento, com vários tipos de vegetação, que atravessará o continente, desde o Senegal até ao Djibuti. Para além de conter o avanço do deserto, a "construção" desta gigantesca linha verde procurará travar o êxodo de refugiados ambientais.

Mais informação aqui e aqui.

4 de outubro de 2010

Um Dia na Terra

One Day on Earth Participant Trailer from One Day On Earth on Vimeo.

No dia 10 de Outubro, data em que coincidem três 10 (10.10.10), em todo o planeta, cineastas, estudantes e cidadãos inspirados irão gravar a experiência humana ao longo de um período de 24 horas e contribuir com a sua voz para um enorme evento mediático à escala mundial. O sítio One Day on Earth apela à participação de todos quantos queiram participar de forma activa, contribuindo com vídeos, fotos ou outros elementos, de modo a tornar este evento um acontecimento mundial verdadeiramente rico. Aqui, exemplos de projectos educativos que podem ser levados a cabo sobre este dia.

Onde estão o milionários?


Elaborado a partir da revista Forbes, que publicou a lista "The World's Billionaires", este mapa sobre a distribuição dos milionários no mundo (individuais e empresas) mostra-nos que os EUA são o país "mais rico". Fonte: Co.Design

3 de outubro de 2010

Fogo! Fogo! Fogo!

FIRMS - Web Fire Mapper é um visualizador de incêndios à escala mundial, com uma taxa de actualização bastante grande, a partir dos satélites Aqua e Terra. Aqui. Bastante interessante para utilizar em conjugação com um mapa das áreas florestais, por exemplo.


1 de outubro de 2010

Um mundo sem mapas é possível?

Será possível um mundo no qual os mapas perderam as cores, os contornos dos países e as divisões administrativas? Um mapa sem os pontos correspondentes às cidades, vilas e aldeias. Um mapa do qual foram removidas as estradas, as linhas férreas e a linha de costa. Apenas nomes. Sim, é possível. Aqui. Para que serve? Para nada, digo eu. Mas não deixa de ser uma obra com uma certa concepção estética.