"As ideias de descentralização e de modernização que têm pautado o discurso em torno das reformas educativas impregnaram as subjectividades dos professores, misturando-se com uma mentalidade centralista e burocrática que se mantém fortemente enraizada. Ora, essa mistura tem causado uma espécie de esquizofrenia organizacional e profissional: a ideia de mudança surge associada aos valores da produtividade, competitividade, qualidade etc., mas os professores, os gestores escolares e outros actores educativos continuam a agir em moldes centralistas e burocráticos.
Nesse cenário, tem-se difundido a crença de que as “boas práticas” dos professores – assim como a sua produtividade e competitividade, ou, por outras palavras, o seu desempenho – são aferidas a partir da “qualidade” dos documentos que elaboram, como os referidos anteriormente, e não tanto a partir do trabalho que desenvolvem quotidianamente com os alunos. É, no entanto, pelo questionamento e pela superação dessas lógicas instaladas, concebendo a formação contínua de professores como educação de adultos e, como tal, assente em princípios participativos, democráticos e emancipatórios, na sua dupla dimensão individual e colectiva, que podem ser resgatados o sentido e a utilidade da formação para a acção educativa".
31 de janeiro de 2010
Profissionalidades
30 de janeiro de 2010
Sugestão de situação de aprendizagem - Haiti
29 de janeiro de 2010
28 de janeiro de 2010
Catástrofes cartografadas
Aqui, uma listagem das catástrofes mais recentes, desde 2002, e aqui, um ficheiro com as dez maiores catástrofes naturais de 2009, com números sobre vítimas e danos económicos, bem como um mapa com as catástrofes de 2009.
Também recomendo esta secção do sítio MunichRe, uma companhia seguradora alemã, com cartografia bastante interessante sobre catástrofes e riscos naturais, da qual destaco um Planisfério das Catástrofes Naturais, com possibilidade de download em boa resolução. E para enriquecer o pacote de sugestões, uma aplicação interactiva, quase um webSIG, sobre riscos e catástrofes, o NATHAN (Natural Hazards Network).
Por fim, um link para pesquisa de publicações sobre riscos naturais, para download ou encomenda, gratuita. Vale a pena pesquisar porque se encontram uns recursos interessantes. Basta seleccionar Natural Hazards em Categoria. Sugiro o DVD "Globe of Natural Hazards", o qual solicitei através deste sítio, além de outros recursos, tendo recebido pelo correio, 3 dias depois. Gratuito e com um planisfério das catástrofes naturais em forma de poster no interior da capa.
27 de janeiro de 2010
Cartas Meteorológicas
"Ler, lazer e aprender" no meu Agrupamento
26 de janeiro de 2010
Compreender a onda the frio do Reino Unido
25 de janeiro de 2010
Controlo aéreo
24 de janeiro de 2010
Imagens da catástrofe do Haiti
23 de janeiro de 2010
Filme de sensibilização sobre a pesca de fundo
22 de janeiro de 2010
A Terra icosaédrica!!!
21 de janeiro de 2010
....
A peça televisiva seguinte dava conta de 120 pessoas que já tinham sido salvas depois de 7 dias sob um mar de pedras, ferro e betão. Vidas talvez já dadas como extintas mas que acabaram por resistir à fome, à sede, à dor e à morte, entre os quais um bébé com dias de vida. Heróis.
Um contraste brutal que me deixou colado ao chão, sem reacção, sem saber se celebrar a vida ou chorar a morte.
Aprender Geografia
Recursos cartográficos para aulas de Geografia motivadoras e criativas....Repare-se no rigor das curvas de nível e da marcação dos lugares....Há mapas e mapas...
20 de janeiro de 2010
Rigor cartográfico
Panoramas
Une centrale du Michigan Un incendie majeur Notre Dame de Bon secours à Montreal Chapelle de la Maison Mère-Mallet, Québec concert d'Oliver Jones, Juin 2009 Hôtel de Glace, Sainte-Catherine- de-la-Jacques- Cartier, Québec Palais des Congrès à Montreal Feux sur glace, Quais du Vieux-Port de Montréal Carnaval de Québec Hotel Ruby Foo's - Montreal
18 de janeiro de 2010
É triste mas foi mesmo verdade
- O Pai: Então e porque é que o meu filho tem um processo disciplinar?
- Eu: Porque (........), para além de fumar dentro da escola, de ameaçar professores e funcionários, alguns dos termos que já utilizou na sala de aula dirigindo-se à professora foram por exemplo "sua p***", "vá pró c******", "os colh*** do meu pai".
- O Pai: Sacana do c******, não sei onde é que ele aprendeu isso!!!!!!
17 de janeiro de 2010
Contabilizar a desgraça
Falou-se em cem mil mortos, 200 mil, em 500 mil e os últimos números apontam para 50 mil. Por que razão há valores tão diferentes para os mortos do sismo de terça-feira no Haiti? Como se estima o número de vítimas de uma catástrofe natural?Só por si, a disparidade de valores na tragédia do Haiti é reveladora da dificuldade em fazer cálculos deste género, tanto antes de um sismo como depois. Antes de mais, os modelos usados na simulação do número de vítimas requerem a introdução de informação diversa, como a densidade populacional na região afectada, a intensidade do sismo sentida no local ou o número de edifícios danificados, explica o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) numa nota enviada por e-mail em resposta ao pedido de informação sobre como se estimam as vítimas de uma catástrofe, recusando a possibilidade de uma conversa com um especialista.
A magnitude do sismo, a distância da zona afectada ao ponto de origem do sismo ou as características da falha que o originou são outras informações importantes. Para aumentar o rigor dos cálculos, é necessário saber onde se encontravam as pessoas no instante do sismo e qual a vulnerabilidade sísmica dos vários tipos de construções, acrescenta o LNEC. A altura do dia em que ocorre o sismo (e, portanto, se as pessoas estão mais em casa ou na rua) e a capacidade económica dos países onde se deu o desastre também influencia o número de vítimas.
Vários são, no entanto, os problemas com que se depara a construção de modelos para o número de vítimas: vão desde a fraca qualidade dos dados documentais, a dificuldade em estabelecer uma relação entre o número de vítimas e a vulnerabilidade dos edifícios em que se encontravam até às condições adversas após o sismo, como as epidemias e a fome, ou ao apuramento do número de pessoas na região afectada. "As estimativas de mortos e feridos têm uma incerteza elevada", resume a nota.
Imagens obtidas por satélites da área afectada no Haiti - pedidas por várias agências internacionais à International Charter on Space and Major Disasters, uma iniciativa destinada a fornecer gratuitamente imagens das zonas atingidas por catástrofes - podem ajudar a avaliar os danos ocorridos nos edifícios após o sismo. Cerca de três milhões de pessoas terão sido afectadas; mas quantas morreram ou ficaram feridas? As imagens de satélite podem contribuir para que as estimativas sejam mais rigorosas.
Para que servem estas estimativas? Têm dois objectivos, explica Carlos Sousa Oliveira, especialista em Engenharia Sísmica do Instituto Superior Técnico, em Lisboa. "[Antes de um abalo,] têm o objectivo de prever o que poderá acontecer num sítio se houver um sismo de determinada magnitude. É uma ferramenta de planeamento extremamente útil", diz. "Após um sismo, interessa saber o mais correctamente possível o impacto nas casas e na população para socorrer as pessoas."
"Em zonas pobres e em que há conflitos de ordem política", sublinha, a situação torna-se ainda mais complicada. Os países podem nem saber a população exacta que lá está."
Nomes de lugares que gosto de pronunciar
Antananarivo (capital de Madagáscar)
Carrazeda de Ansiães (Portugal)
Funafuti (capital do Tuvalu, nome também interessante de pronunciar )
Nanuet (vila a 30 km a norte de New York)
Ranholas (localidade entre o Cacém e Sintra)
Weehawken (vila situada nas margens do Hudson River, de onde se tem a "melhor" vista de NY à noite)
Nantuket (ilha situada a cerca de 30 km de Cape Cod, Massachussets)
Shikoku (quarta maior ilha do arquipélago japonês, a par de Honshu, Kyosho e Hokkaido)
Flushing Meadows (parque junto ao bairro de Queens, em New York)
Freixo de Espada-à-Cinta (Portugal)
Nyack (vila do estado de New Jersey, situada na margem do Hudon River; ao jantar aconselha-se um Kentuky Derby no Temptations, com decoração interior em estilo retro)
Ponderosa (localidade próxima de Alcoentre, Azambuja)
Canandaigua (um dos Finger Lakes, situado no estado de New York, numa região de belos vinhedos)
Barnstable (vila situada no Cape Cod, Massachussets)
Stoke-on-Trent (cidade inglesa)
Turnpike (nome de autoestrada nos EUA, ex. NJ Turnpike)
Saskatchewan (província do Canadá)
New Smyrna Beach (cidade e praia situada na Florida)
Inverness (cidade escocesa)
Schenectady (cidade americana situada na região dos Finger Lakes, próximo de Niagara Falls)
16 de janeiro de 2010
Geografia e biquini
.Faz-me lembrar um título dado a uma exposição de cartazes da APG, sobre a linguagem geográfica na publicidade, intitulada "Da Europa engravatada ao Mundo em cuecas".
15 de janeiro de 2010
O Mundo depois de nós
14 de janeiro de 2010
A propósito de sismos
13 de janeiro de 2010
Tudo sobre a água
12 de janeiro de 2010
1:200,000,000,000,000
Em termos cartográficos este mapa tem uma escala de 1:200,000,000,000,000 e representa o mais pequeno mapa alguma vez elaborado.
11 de janeiro de 2010
Geografia cultural
O Atlas é também um lugar de encontro, de reflexão e de aprendizagem em parceria. É uma forma de promover, através das TICs, a equidade, a tolerância, a diversidade linguística e o pluralismo, em todas as suas expressões." (Atlas da Diversidade)
E agora
"A tranquilidade vai voltar às escolas? As perdas de qualidade do ensino, por via do prolongado conflito agora encerrado, são irreparáveis? Ou, pelo contrário, existem agora mais e melhores condições para inverter o caminho? Seis respostas sobre o que espera a educação em Portugal." Público online 10/1/2010
10 de janeiro de 2010
Panoramas aéreos de New York
9 de janeiro de 2010
8 de janeiro de 2010
Mapas temáticos
7 de janeiro de 2010
Concordo
"Não obstante a dedicação e o esforço individual de grande número de professores portugueses; não obstante a mudança morfológica do modelo de direcção e gestão das escolas e o profissionalismo da generalidade das direcções executivas; não obstante o Diário da República nos assegurar, quase todos os dias, abundante legislação; não obstante as reformas, mais ou menos cíclicas de currículos, programas e regimes de avaliação dos alunos; não obstante os exames, introduzidos no sistema para o salvar da ineficiência e da ineficácia e enfim pôr termo ao recreio; não obstante os investimentos (ou despesas, dependerá do ponto de focagem) em equipamentos e em salários; não obstante o aceitável rácio de alunos por turma e o custo de funcionamento do sistema, a qualidade dos processos e os resultados educativos não correspondem ao esforço de investimento que o país vem realizando.
Toda a gente sabe isto. E então anunciam-se uma catadupa de soluções: maior intensificação e complexificação do trabalho dos professores; maior presença forçada nas escolas; mais planos educativos; mais planificações de prevenção de insucesso e de abandono escolar; talvez mais exames no ensino secundário e nos outros ciclos de estudo; ainda maior esforço de produção da legislação tecnicamente perfeita que vê os problemas e decreta as soluções universais; talvez menos direitos profissionais e mais deveres; talvez uma profissionalização da gestão.Em suma: as soluções parecem passar pelo reforço da centralização e do controlo burocrático, pela tentação de transformar os directores em mandatários do poder central e fiéis executores das ordens superiores, pelo maior controlo e avaliação externos da acção dos professores.Mas não foram sempre estas as soluções decretadas? Não foi sempre este o modelo de mudança, ainda que com diferentes nomes e cosméticas? E a ser verdadeira esta visão, não estão preliminarmente condenadas ao insucesso todas as tentativas de solução que não ataquem o problema central da (des)governação?Mas então qual é o problema que é preciso atacar? Onde residem as causas dos males que nos afligem há décadas (há séculos)? No medo de existir, no medo da liberdade, no medo da autonomia, no medo do confronto, no medo de enfrentar a realidade, na cegueira institucional.É aqui que está o novelo do problema. E como resolver esta magna questão? Mudando de paradigma da acção política; mudando de modelo de mudança; combatendo de forma persistente, paciente e duradoura as causas reais do nosso atraso.A saída do labirinto passa pois por uma radical reforma nos modos de governar. Pela destruição da teia de leis, decretos, despachos que tolhem a acção das organizações e das pessoas. Pela aposta na inteligência individual e colectiva, pela aplicação efectiva do princípio da subsidariedade, incentivando ao desejo da autonomia e da responsabilização, contratualizando melhorias sensíveis e concretas em cada escola e agrupamento. Tomando o partido da liberdade, da autonomia e da responsabilidade. Instituindo modelos de desenvolvimento de geometria variável pois só assim será possível corrigir as crescentes assimetrias e injustiças. Redefinindo, de forma radical, a missão, o estatuto e a dimensão da administração educativa. Gerando dinâmicas de confiança, de suporte e apoio à acção educativa. Colocando, de facto, e não apenas na retórica, a escola no centro do sistema educativo. Pois é aqui que os problemas se resolvem ou não resolvem.Mas para que as pessoas e as organizações tenham condições de trabalhar melhor, todo o sistema tem de estar organizado para as servir, diferenciar e apoiar. A chave da solução tem de passar por aqui. O resto é só paisagem e falsificação. Numa doentia ilusão de que é agora é que vai ser….. Quando a realidade, muitas vezes, já está a dizer que são piores as emendas que os sonetos.Falta, enfim, saber se há gente interessada e determinada em caminhar para este horizonte. Porque se não houver podemos começar a fazer as malas."José Matias Alves, no Terrear
6 de janeiro de 2010
Os melhores mapas de 2009, pelo Treehugger
"Descobri" também que nem sempre a palavra "map" tem o significado que damos a mapa, isto é, ao mapa mapa, mesmo mapa e não outra coisa qualquer. Em inglês, map pode também significa isto. Mas adiante.
Via Treehugger, aqui fica também um registo para as mais impressionantes redes de metropolitano do Mundo. Umas são impressionantes, outras menos. Nada como ser turista no local para poder dar opinião própria.
O Treehugger é mesmo uma caixinha de surpresas. Até publicou um vídeo da BBC sobre os milhares de polvos mortos que deram à costa em Portugal. O vídeo, aqui. O vídeo é curto e, descansem, não mostra o pé humano (calçado) que também foi encontrado entre os polvos!!!!
5 de janeiro de 2010
Migrações e população na Europa Mediterrânica
Ambos tirados daqui, onde se podem obter muitos outros recursos gráficos e cartográficos de grande interesse e de fonte fiável.
4 de janeiro de 2010
E isto é notícia?!?!?!?!?!
"Uma das empresas de Manuel José Godinho, o principal arguido do processo Face Oculta e o único em prisão preventiva, extraiu ilegalmente areia num terreno em Ovar, tendo enchido os buracos criados com "cargas de terra e entulho vindos de outros locais".
"Constatou-se a existência de montes de entulho/terra, provenientes de outros locais, colocados estrategicamente de forma a tapar os locais onde antes se tinha extraído areia." O terreno tinha sido remexido num comprimento de 245 metros por 85 metros de largura e o local onde se efectuavam as extracções apresentava 15 metros de profundidade".
"O facto de o terreno pertencer a uma das empresas de Godinho, a licença de construção estar no nome de outra e os funcionários que trabalhavam serem ainda de outra levou a câmara a considerar que havia a intenção de enganar as autoridades." "Verifica-se haver um aproveitamento da situação com vista a criar nos fornecedores e clientes e, em geral, naqueles que com as empresas contactam uma confusão sobre com quem efectivamente se está a lidar, de forma a que cada uma dessas empresas possa assacar culpas a uma outra. Tal procedimento é demonstrativo de que a arguida age com dolo, com a intenção de enganar as autoridades e se eximir da responsabilidade", justifica a decisão".
Para um recomeço das aulas...
Johnson e Bany (1974)
Documentários "Hot Cities"
O documentário "Hot Cities" viaja pelo mundo, de Lagos a Los Angeles, de Xangai a Durban, para aferir acerca da capacidade das cidades se poderem adaptar e sobreviver às alterações climáticas.
Mais bons vídeos, aqui, na Rockhoper TV.